Que tal fazer uma faxina em casa e doar aquilo que não tem mais utilidade? O projeto social “Emaús amor e vida” está com dificuldade de manter as atividades porque o número de doações caiu nos últimos três meses. Criada desde 1992 no Ceará, a instituição realiza ações sociais, coletando doações e transformando-as em objetos úteis para a população carente.
Segundo o presidente da Emaús em Maracanaú, Leon Magno, não importa a quantidade que cada pessoa doa, mas sim o número de doadores. “O nosso telefone tocava normalmente 30 vezes por dia, nos últimos três meses, tocou no máximo 8 vezes por dia. Há três dias nós estamos sem coletar material” informou Leon.
Todo material recolhido é analisado por voluntários que fazem, posteriormente, a restauração dos objetos e realizam exposições no galpão do projeto uma vez por semana para vender a preços simbólicos à população. “A comunidade fica no portão, mais de 200 pessoas esperando a gente abrir” afirmou o presidente. O dinheiro arrecadado com as vendas é utilizado para manter a instituição e oferecer ajuda de custos ao voluntários.
A partir dos telefonemas de doadores, o grupo organiza uma rota para o veículo realizar a coleta de segunda à sexta-feira. “Não trabalhamos com doações em dinheiro, somente com doações de materiais” pontuou Magno.
Sobre o projeto
O trabalho dos Emaús, instituição sem fins lucrativos, foi criado em 1949 por padres na França com o objetivo de combater a fome e a miséria. Foi fundada em 1992 por José Elias de Sousa no Bairro Pirambu em Fortaleza. Atualmente existem três grupos da instituição, sendo duas em Fortaleza e uma em Maracanaú. O “Emáus amor e justiça” é administrado pela Erivânia Queiroz na Pajuçara e por Airton Barreto no bairro Vila Velha. Com uma linha social, o projeto em Maracanaú também oferece à crianças reforço escolar, cursos para jovens e assistência à família com ajudas básica emergenciais.Tele-doações: (85) 3215.1691
Fonte: www.tribunadoceara.com.br
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